Estou em uma onda de motivação pessoal graças a um amigo que me mandou uns áudios com sua história de vida e me dando umas dicas. A verdade dele que mais me tocou foi:

— Ninguém vai pagar a você pelo seu tempo exatamente o que você merece.

É uma verdade que todo mundo sabe, mas difícil de colocar em prática no mundo em que vivemos. Depois desse papo cabeça como meu amigo, comecei o processo de mudança. A crônica de hoje é um resultado disso. Não sei se vai ser publicada, mas estou aqui na mesa da cozinha afiando a minha escrita.
Estou prestes a começar mais uma etapa difícil da minha carreira, o primeiro capítulo de um conto que eu venho planejando a alguns meses. Sim, parece bizarro, meu maior desafio na escrita de um conto é o primeiro capítulo.

Tenho a intenção de dar mais atenção e empenho ao Instagram desse blog, além de cuidar do meu sítio, tirar boas notas na faculdade e voltar a fazer exercícios.

Mas a dificuldade para realizar esse último agora é o frio. Verão é sinônimo de exercícios, esportes, agito, mas o inverno não tem nada a ver com isso. Inverno nos faz lembrar dos casacos grossos, pinhão na chapa do fogão a lenha e sopa de leite. Eu sempre me achei gordinho, e nessa pandemia, piorou. Estou usando uma técnica para maneirar no almoço. Eu não como arroz.

Vou ter que bolar uma técnica quanto aos exercícios, se vou conseguir treinar no chão da minha sala ou seria melhor sair pra correr. Quanto há primeira opção, tenho vergonha caso alguém me encontre fazendo abdominais na minha sala. É como se eu chegasse no fundo do posso, o cúmulo da solidão. Talvez o momento mais deprimente e no qual temos consciência da nossa péssima condição corporal seja na hora dos exercícios.

— “Preciso fazer um milhão disso aqui pra dar uma enxugadinha nesses pneus.”

Se uma alternativa aos exercícios fosse achada nas prateleiras das farmácias, custaria uma fortuna. Mas o preço que temos que pagar atualmente é o tempo, o esforço, e a inflação é o metabolismo.

Publicado originalmente em 22 de Maio de 2021.


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